Copenhague é considerada a cidade mais feliz do mundo e essa fama não é à toa. Localizada na Dinamarca, a capital dinamarquesa combina uma série de fatores que tornam a vida urbana mais leve, saudável e sustentável. A harmonia entre arquitetura moderna, respeito ao meio ambiente e qualidade de vida faz com que Copenhague seja referência global em bem-estar. Com pouco menos de 700 mil habitantes, a cidade consegue aliar tradição e inovação como poucas no mundo, sendo constantemente mencionada em rankings internacionais de felicidade e qualidade de vida.
Viver em Copenhague é experimentar um cotidiano onde o estresse é minimizado por escolhas coletivas inteligentes. A cidade mais feliz do mundo aposta em transporte alternativo, como a bicicleta, para reduzir a poluição e promover saúde. São mais de 400 quilômetros de ciclovias que conectam toda a malha urbana, facilitando o deslocamento da população e melhorando a mobilidade. Nove em cada dez moradores utilizam a bicicleta diariamente, inclusive para levar crianças à escola ou fazer compras. Essa cultura ciclística está intimamente ligada ao bem-estar da população e reforça o título de cidade mais feliz do mundo.
Outro fator que torna Copenhague a cidade mais feliz do mundo é o conceito de hygge, uma filosofia local que valoriza os pequenos prazeres da vida. Sentar-se com amigos para um café, desfrutar de um livro em casa ou simplesmente caminhar por parques bem cuidados fazem parte do estilo de vida dinamarquês. Esse comportamento coletivo centrado no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal contribui significativamente para os altos índices de felicidade da população. Em Copenhague, o tempo livre é valorizado e planejado, refletindo na saúde mental dos habitantes.
Copenhague também é referência em políticas públicas de sustentabilidade e governança. A cidade mais feliz do mundo foi reconhecida por seu compromisso com educação de qualidade, inovação tecnológica e acesso universal à saúde. Governada com altos níveis de transparência, Copenhague é exemplo de como a administração pública pode impactar positivamente a vida dos cidadãos. Além disso, a capital da Dinamarca busca constantemente novas formas de reduzir sua pegada ambiental, sendo pioneira em energia limpa e mobilidade verde.
A oferta cultural de Copenhague é outro atrativo que reforça sua posição como cidade mais feliz do mundo. Com cerca de 30 museus que abrangem temas como arte, ciência, medicina, comunicação e até cerveja, o acesso à cultura é democrático e incentivado. Instituições como o Museu Nacional e a Galeria Nacional exibem acervos que vão do século XIV aos dias atuais, proporcionando uma conexão profunda com a história local e global. Esse ambiente culturalmente rico alimenta o sentimento de pertencimento da população e contribui para a satisfação geral dos moradores.
A cidade mais feliz do mundo também se destaca por sua população acolhedora e familiar. Os dinamarqueses são conhecidos por seu forte senso comunitário, sendo chamados de “latinos do Norte” por seu hábito de passar tempo com familiares e amigos. Copenhague, nesse sentido, funciona como um grande bairro onde todos se conhecem e se ajudam. Essa coesão social gera confiança nas instituições e entre os próprios cidadãos, reforçando o ambiente de segurança e bem-estar que reina na cidade.
Recentemente, Copenhague anunciou a distribuição de brindes para turistas que adotarem práticas ecologicamente corretas durante o verão. Esse tipo de ação reforça o compromisso da cidade mais feliz do mundo com a sustentabilidade e com o turismo responsável. A ideia é atrair visitantes que estejam alinhados aos valores locais, promovendo uma experiência que vai além do turismo tradicional. A cidade quer inspirar o mundo a adotar hábitos mais saudáveis e conscientes, não apenas exibir suas belezas.
Copenhague é mais do que um destino turístico. A cidade mais feliz do mundo é um modelo urbano que mostra como planejamento, cultura, sustentabilidade e bem-estar podem coexistir. Sua liderança em diversos índices de qualidade de vida não é fruto do acaso, mas de décadas de investimentos em políticas públicas voltadas para o coletivo. Ao visitar ou morar em Copenhague, é fácil entender por que ela é considerada a cidade mais feliz do mundo.
Autor: Edgar Romanov
