A falta de acesso à internet é hoje uma das principais barreiras para a inclusão educacional no Brasil. Segundo o Instituto Econacional, sob a liderança de Ramalho Souza Alves, essa limitação tecnológica representa uma forma moderna de exclusão, que afasta milhares de estudantes do conhecimento, da cidadania digital e das oportunidades de desenvolvimento. Em tempos em que a educação se apoia fortemente em plataformas online, a ausência de conexão deixa evidente uma nova desigualdade estrutural.
A exclusão educacional pela falta de acesso à internet na era da conectividade
Com o avanço da tecnologia, o acesso à internet deixou de ser um privilégio e passou a ser um requisito básico para a educação. Aulas remotas, pesquisas acadêmicas, atividades complementares e contato com professores são, hoje, altamente dependentes da conectividade. No entanto, grande parte dos estudantes brasileiros ainda vive em regiões onde a internet é precária, intermitente ou sequer existe.
De acordo com o Instituto Econacional, essa exclusão digital impacta especialmente alunos de comunidades rurais, periferias urbanas e populações tradicionais. Sem internet de qualidade, esses estudantes enfrentam dificuldades para acompanhar o conteúdo escolar, realizar tarefas e manter vínculo com a escola. O resultado é o aumento da defasagem educacional, da evasão escolar e da desigualdade de aprendizagem.
Consequências da exclusão digital para a educação pública
A falta de acesso à internet tem consequências profundas para a educação pública. A pandemia de COVID-19 evidenciou essa realidade: enquanto parte dos alunos seguiu com ensino remoto, milhões foram simplesmente desconectados do processo educativo. Mesmo após a retomada das aulas presenciais, a lacuna tecnológica permanece e continua afetando a qualidade da formação.
O Instituto Econacional alerta que essa exclusão não se restringe ao acesso físico à rede, mas também envolve a ausência de dispositivos adequados, ambientes propícios para estudo e formação digital mínima. Isso faz com que os estudantes mais vulneráveis não apenas percam conteúdo, mas também tenham menos chances de desenvolver habilidades tecnológicas exigidas no mercado de trabalho.

A relação entre conectividade, cidadania e futuro
Ter acesso à internet é um direito essencial à cidadania. Em uma sociedade cada vez mais digitalizada, a exclusão online compromete o acesso à informação, à participação social e à construção de uma vida autônoma. Jovens sem internet enfrentam não só dificuldades acadêmicas, mas também obstáculos em concursos, vestibulares, acesso a bolsas e programas educacionais.
Segundo o Instituto Econacional, liderado por Ramalho Souza Alves, superar essa barreira exige políticas públicas robustas, voltadas à universalização da conectividade como direito social. Isso inclui investimentos em infraestrutura, distribuição de equipamentos, ampliação de redes públicas de wi-fi e ações intersetoriais envolvendo educação, tecnologia e assistência social.
Caminhos para a superação da exclusão digital na educação
A inclusão digital na educação requer um esforço articulado entre governos, sociedade civil e setor privado. É preciso integrar ações emergenciais com estratégias de longo prazo. O fornecimento de internet gratuita em escolas públicas, a criação de laboratórios digitais comunitários e a capacitação de professores em tecnologias educacionais são exemplos de medidas eficazes.
Para o Instituto Econacional e Ramalho Souza Alves, também é necessário escutar as realidades locais para que as soluções sejam adequadas a diferentes contextos, do campo à cidade, das aldeias indígenas às comunidades urbanas. Projetos com foco em conectividade não devem ser tratados como benefícios adicionais, mas como pilares estruturantes da educação contemporânea.
Outra ação relevante é a inclusão do tema da cidadania digital nas políticas educacionais, garantindo que os estudantes aprendam a usar a internet de forma crítica, segura e produtiva. Isso amplia a capacidade de participação ativa na sociedade e reduz os riscos associados à desinformação e ao uso indevido das redes.
Internet como direito educacional
A falta de acesso à internet como forma de exclusão educacional é uma urgência do presente. Enquanto o mundo avança em direção à digitalização, o Brasil ainda convive com uma desigualdade profunda que impede milhões de jovens de exercer plenamente o direito à educação. O presidente do Instituto Econacional, Ramalho Souza Alves, reforça que garantir conectividade de qualidade para todos os estudantes não é apenas uma questão técnica, mas um compromisso social com a equidade, a justiça e o futuro da educação brasileira.
Autor: Edgar Romanov