Paulo Twiaschor destaca que a inteligência artificial na previsão de falhas estruturais redefine como projetistas e gestores avaliam riscos ao longo do ciclo de vida das obras. Ao combinar modelos estatísticos, aprendizado de máquina e dados de campo, possibilita-se antecipar degradações, priorizar inspeções e orientar intervenções com maior precisão. O resultado prático é uma engenharia mais segura, eficiente e alinhada às metas de sustentabilidade e de desempenho.
A transformação digital traz um novo padrão de tomada de decisão: algoritmos passam a cruzar históricos de manutenção, variáveis ambientais e respostas dinâmicas das estruturas, reduzindo incertezas. Em vez de depender apenas de inspeções periódicas e amostragens pontuais, equipes operam com alertas contínuos e indicadores de saúde estrutural. Isso encurta prazos de resposta, minimiza retrabalhos e protege o orçamento de surpresas.
IA para previsão de falhas estruturais: Dados e modelos
O primeiro passo é a qualidade dos dados. Sensores, relatórios de campo, BIM e registros de manutenção alimentam pipelines de tratamento, garantindo que ruídos sejam filtrados e padrões relevantes emerjam. Modelos supervisionados e não supervisionados identificam anomalias, estimam vida útil remanescente e calculam probabilidades de falha por componente, cobrindo desde fissuras precoces até corrosão acelerada de armaduras.

Paulo Twiaschor explica que a robustez dos modelos cresce quando se combinam fontes heterogêneas: séries temporais, imagens de drones, ensaios não destrutivos e simulações numéricas. Ao integrar esses insumos, a IA capta tanto efeitos lentos e cumulativos quanto eventos abruptos, oferecendo diagnósticos mais confiáveis. A calibragem contínua, por sua vez, evita o overfitting e mantém a precisão diante de mudanças operacionais.
Sensores e gêmeo digital contra falhas estruturais com IA
A instrumentação transforma estruturas em sistemas vivos. Acelerômetros, extensômetros e sensores de corrosão, umidade e temperatura enviam leituras em tempo real, formando um retrato dinâmico do desempenho. O gêmeo digital (réplica virtual alimentada por esses dados) permite testar cenários, validar intervenções e prever impactos de cargas excepcionais ou mudanças de uso antes que ocorram no mundo físico.
@paulotwiaschorPaulo Twiaschor e a Revolução da IoT no Monitoramento da Saúde em Tempo Real Paulo Twiaschor apresenta como a Internet das Coisas (IoT) está transformando o cuidado com a saúde em tempo real, promovendo monitoramento contínuo e intervenções rápidas. Leonardo Siade Manzan comenta as ideias de Paulo Twiaschor, mostrando como dispositivos conectados, análise de dados e tecnologia avançada aprimoram hospitais, clínicas e atendimento domiciliar. Neste vídeo, você entenderá os impactos da IoT na eficiência, segurança do paciente e inovação no setor de saúde. #PauloTwiaschor #QueméPauloTwiaschor #OqueaconteceucomPauloTwiaschor
Para Paulo Twiaschor, a combinação de gêmeo digital e IA viabiliza manutenção preditiva baseada em risco. Em vez de calendários fixos, agendas se adaptam ao comportamento real da estrutura, priorizando pontos críticos e reduzindo paradas. Essa abordagem libera orçamento para o que realmente importa, melhora a disponibilidade de ativos e reforça a cultura de segurança.
Benefícios econômicos e de segurança da IA na prevenção de falhas
Quando o risco é quantificado com granularidade, decisões orçamentárias ficam mais racionais. A IA ajuda a comparar custos de intervenção agora versus consequências futuras, orientando substituições, reforços e monitoramento adicional. Projetos passam a incluir custos de ciclo de vida, não apenas CAPEX, elevando a previsibilidade financeira e reduzindo litígios.
Paulo Twiaschor nota que, no campo da segurança, os ganhos são diretos: alertas precoces mitigam acidentes, protegem trabalhadores e usuários e preservam a reputação institucional. Além disso, a previsibilidade facilita contratação de seguros e financiamento, pois evidencia controle de riscos. Para o cliente final, isso se traduz em maior confiabilidade e valor patrimonial duradouro.
Desafios de adoção e próximos passos da IA nas falhas estruturais
Há barreiras a superar: dados fragmentados, falta de padronização, lacunas de governança e escassez de profissionais que transitam entre engenharia e ciência de dados. Superar esses pontos exige estratégias claras de qualidade de dados, interoperabilidade entre sistemas e métricas de desempenho alinhadas a normas técnicas e requisitos regulatórios. Transparência algorítmica também é vital para auditorias e para a aceitação por partes interessadas.
Paulo Twiaschor conclui que a maturidade virá com programas-piloto bem documentados, contratos orientados a desempenho e integração profunda entre BIM, IoT e analytics. À medida que modelos incorporarem explicabilidade e feedback de campo, a IA deixará de ser recurso periférico para tornar-se núcleo da gestão de ativos. Isso pavimenta um ciclo virtuoso em que cada inspeção retroalimenta o modelo e cada intervenção se torna mais certeira.
Autor: Edgar Romanov